domingo, 18 de agosto de 2013

1° Encontro sobre Masculino e Feminino


Dedicando ao grupo amor por mais mil anos. Gratidão por estarmos juntos.



É sempre uma honra desfrutar da companhia de pessoas tão carinhosas e especiais, perto de pessoas assim o tempo voa, deixando a impressão de que foi pouco, de que caberiam mais e mais palavras, exemplos, músicas... Você pode até achar que exagero nas palavras, porém é absolutamente verdade!

Pessoas  buscadoras da integralidade não são tão comuns nos dias atuais ou se são estão reclusas em suas cavernas precisando aparecer para que possa a vida contrabalancear graça e coragem ao derredor, numa sociedade onde o ter coisas é tão estimulado, tão ambicionado e perseguido.

Essa equipe tão bonita e rara participou do 1° Encontro sobre Masculino e Feminino, engrandecendo o evento com questionamentos pertinentes, profundos e encantadores. Desenvolvendo novos pensamentos, resolvendo e trazendo novas questões e também corrigindo mentalmente falhas comuns da caminhada. Quanta coisa por saber ainda sobre nós mesmos, sobre nossas diferenças e nossas preciosas aspirações e tendências! Quantas ruas ainda caminharemos buscando o reflexo de nossos corações? Quantas lágrimas ainda esconderemos de nós mesmos, por sermos sensíveis, mas principalmente delicadamente corajosas?

Agradecemos a todas pela partilha, mas especialmente ao casal Flávia e Roberto Medeiros por nos brindar com seu suporte feminino e masculino tão atencioso.

Continuaremos a nossa trilha do saber provavelmente na primeira semana de outubro,. Aguardem novidades!!!

Gratidão por serem parte mágica de minha caminhada!

Sejam felizes!

Carinhosamente Sandra Miranda

sábado, 3 de agosto de 2013

Contando Histórias


Hoje quero falar de M., solteira, tem vivido para ser a cuidadora da família. Tinha alguns quereres tais como casar, filhos, mas o tempo dedicado aos pais não permitiu que observasse em si mesma uma mulher com sonhos, preferiu olhar em direção da parentela, sentia-se no dever de impedir que maiores problemas chegassem principalmente ao progenitor. O pai! Poderia haver homem igual a ele, mas melhor... Nem pensar. Bem, nenhum, nem próximo ao modelo sonhado a tirou ao menos para dançar e o tempo passou sem que ela se desse conta que seu olhar entristeceu, que em seu rosto se desenhou marcas, que os cabelos branquearam... A verdade  é que M. foi perdendo o sal da vida e já nem há mais o pai para cuidar, resta-lhe a mãe que nunca  compreendeu bem sua sensibilidade, que exige mais do que ela gostaria de ofertar.
Então M. começou a adoecer, assim teria paz para cuidar de si, estar consigo, sem que fosse cobrada sua presença diuturna com a mãe que nem sempre a percebeu e nem tratou seu pai como gostaria que ele fosse tratado. Qualquer semelhança com o complexo de Édipo é uma possibilidade.
Já D. é um homem bem sucedido, que fique bem claro que ele é o chefe! Por mérito colocou o setor num patamar nunca antes alcançado, é polido, educado, justo! É um bom cristão, visita os pais nos finais de semana, cuida para que a esposa não tenha grandes queixas, é caridoso com os menos privilegiados, porém,  alguns subordinados  gostam de brincar que são chefes desconhecendo a sua autoridade e embora D. tenha feito reuniões durante 2 anos, falando da importância do trabalho de equipe e todas as palavras educadas que uma pessoa urbanizada pode dizer a pessoas que não são disciplinadas, tudo continua quase como antes, se não fosse por D. começar a perceber que seu corpo se autoagride enquanto sua palavra busca a complacência.  Por que é tão difícil para seus subordinados entenderem que é ele quem manda?
O que essas histórias têm em comum? Em que M. assemelha-se a D.?
Será prudente permitir que o adoecimento seja o informe da frustração? Será preciso que pessoas se machuquem para que possam ter direito ao que acreditam? Será que o caminho patológico escolhido ajudará a atingir o objetivo desejado?
Depois de lesar o corpo só resta cuidar da doença! Será justo consigo mesmo não se cuidar? Será justo olhar para si sem gentileza? Será justo não se lembrar de que nem sempre se conviverá com pessoas singelas e que por mais que se faça o melhor sempre  alguém testará nosso limite e paciência e que são esses testes que dizem onde e como devemos evoluir?
Ser bom com o outro sem ser bom consigo é uma incongruência, se a mim não me trato bem como acreditar que o tratar bem o outro  vai além do verniz social?
Bem sei que estou sendo dura, aliás, sempre me cabe a parte mais difícil, mas quer saber titãs já disse “nenhuma ideia vale uma vida”. Se o príncipe não chegou, se o funcionário não obedece, se a mãe não compreende... Adoecer não trará a resposta positiva!
Não importa para você a diferença que faz na vida do outro, isso é com o outro! Importa para você  a diferença que você faz em sua vida! Só você pode florir ou não a sua existência.  Já pensou que diferença faz para o Cosmos  se a cada situação indesejada se responder adoecendo?
No final das contas é sempre bom refletir qual a base dessas histórias?
Pois como já foi dito pelos doutores  “...o corpo não é o lugar onde um problema pode ser resolvido!”¹
¹ Livro A doença como caminho de Thorwald Dethlefsen e Rudiger Dahlke

Com carinho,


Sandra  Cristina Miranda

domingo, 28 de julho de 2013

Aung San Suu Kyi



Qualquer palavra torna-se pequena para falar de Aung San Suu Kyi, Prêmio Nobel da Paz 1991. Nela vê-se o exercício de muitas virtudes: Coragem, renúncia, perseverança, paciência, equilíbrio, mais o exercício de cidadania tão esquecido nos dias atuais, isso para lembrarmos algumas qualidades da dama.
Que mulher é essa que se esquece de si para acolher o próximo? Que em silêncio vive a ausência familiar para sonhar a democracia a tantos outros?

Em 2010, encontrou o filho mais novo Kim Aris após 10 anos de distância e muitos vistos negados. Em 10 anos de saudade quanto seu coração buscou encontrar os corações amados? E pensar que tantos ainda vivem tempos duros de solidão, onde não podem dizer o que pensam nem abraçar os seus amores, enquanto outros vivem na polaridade da agressividade absoluta.

Quantos não percebem a oportunidade que passa, nem sabem o que estão a fazer pela vida. Vivem como se viver fosse uma banalidade, deixa o tempo escorrer como se fosse possível recuperar.

É bem verdade que mulheres como Aung San Suu Kyi são raras, mas são lições de vida. Mesmo que a “orquídea”  não encontre unanimidade em sua busca de paz, vivenciando a dignidade do exemplo, pensamos que nem o amor é unânime (a exemplo de Jesus, que foi morto pelo ensino e prática da verdade).

Sábado (27) junto a um grupo muito especial assistimos uma mínima amostra de quem é  Aung San Suu Kyi  e a pergunta que ficou no ar  e que desejo compartilhar é: O que faríamos se a vida nos tivesse feito o mesmo convite?


 (Pessoas especiais em momento especial)










Que todos possam ser felizes,

Sandra C. Miranda

sábado, 6 de abril de 2013

Seminário Encontro com a Sombra

O seminário “Encontro com a sombra” deixou gosto de quero mais!

Embora tenhamos dividido o Seminário entre teoria e prática, ouvindo alguns participantes tais como Roberto e Silvia, os mesmos opinaram que queriam mais tempo para a prática! E já estamos pensando em organizar um novo encontro objetivando práticas, pois a experiência foi muito gratificante!

Confira os melhores momentos:



Dia 05/04/13 Assistimos ao filme: Efeito Sombra e haja conversa sobre o mesmo!

Dia 06/04/13 Ampliamos os conceitos apresentados no filme tais como: O que é sombra? Quem cunhou o termo sombra? Como se inicia o processo de dissociação e distancia que nos leva a projeção? ? Como identificar uma projeção? Quem foi Carl Gustav Jung? Quem é Ken Wilber? E muitas outras questões além de exercitamos o 3,2, 1 da sombra com participantes que trouxeram suas questões para elaboração.
A verdade é que o exercício quando vivenciado com energia resulta em bem estar imediato! Já que ao nos apropriamos ou nos responsabilizamos por nossos próprios processos voltamos a assumir o comando de nossa vida e o resultado é renovador e estimulante!

Aguardem os novos encontros!


Nossa eterna gratidão ao grupo bonito e carinhoso que participou do 1°seminário Encontro com a Sombra!
Sejam felizes!
Sandra Cristina Miranda