Qualquer palavra
torna-se pequena para falar de Aung San Suu Kyi, Prêmio Nobel da Paz 1991. Nela
vê-se o exercício de muitas virtudes: Coragem, renúncia, perseverança,
paciência, equilíbrio, mais o exercício de cidadania tão esquecido nos dias atuais,
isso para lembrarmos algumas qualidades da dama.
Que mulher é essa
que se esquece de si para acolher o próximo? Que em silêncio vive a ausência
familiar para sonhar a democracia a tantos outros?
Em 2010, encontrou o
filho mais novo Kim Aris após 10 anos de distância e muitos vistos negados. Em
10 anos de saudade quanto seu coração buscou encontrar os corações amados? E
pensar que tantos ainda vivem tempos duros de solidão, onde não podem dizer o
que pensam nem abraçar os seus amores, enquanto outros vivem na polaridade da
agressividade absoluta.
Quantos não percebem
a oportunidade que passa, nem sabem o que estão a fazer pela vida. Vivem como
se viver fosse uma banalidade, deixa o tempo escorrer como se fosse possível
recuperar.
É bem verdade que
mulheres como Aung San Suu Kyi são raras, mas são lições de vida. Mesmo que a “orquídea”
não encontre unanimidade em sua busca de
paz, vivenciando a dignidade do exemplo, pensamos que nem o amor é unânime (a
exemplo de Jesus, que foi morto pelo ensino e prática da verdade).
Sábado (27) junto a
um grupo muito especial assistimos uma mínima amostra de quem é Aung San Suu Kyi e a pergunta que ficou no ar e que desejo compartilhar é: O que faríamos se
a vida nos tivesse feito o mesmo convite?
(Pessoas especiais em momento especial)
Que todos possam ser felizes,
Sandra C. Miranda
(Pessoas especiais em momento especial)
Que todos possam ser felizes,
Sandra C. Miranda