Que possamos continuar celebrando a vida, a alegria e a amizade em 2015, 16 e muito mais!
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Gratidão em Poesias, flores e livros 20/12/2014 II
Alguns trechos de beleza:
Ausência
Carlos Drummond de Andrade
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
"Que a felicidade não dependa do tempo, nem da paisagem, nem da sorte, nem do dinheiro. Que ela possa vir com toda simplicidade, de dentro para fora, de cada um para todos. Que as pessoas saibam falar, calar, e acima de tudo ouvir. Que tenham amor ou então sintam falta de não tê-lo. Que tenham ideais e medo de perdê-lo. Que amem ao próximo e respeitem sua dor. Para que tenhamos certeza de que: “Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade”. (Carlos Drummond de Andrade)
"Parece que recebo mais
felicidade entre quatro paredes do que no meio das pessoas. Para mim, nunca foi
difícil ficar sozinho. Sempre foi melhor. Era algo natural. Sou como esses
animais que cavam buracos, é meu instinto. Quando estou só, recarrego a
bateria, construo. Já fui deprimido, suicida, mas nunca fui um solitário. Ser
só significa que outra pessoa pode resolver seus problemas. Eu precisava era de
mim mesmo."
(Charles Bukowski)
sábado, 18 de janeiro de 2014
EXIBIÇÃO FILME EU MAIOR 18.1.2014
Pensar na amplitude da vida, na poesia que o tempo nos dedica em companhia de pessoas especiais é além de prazer um presente!
Um presente que nos mostra que ao olharmo-nos a vida fica muito melhor.
É no olhar do próximo que nos vemos como não somos o que queremos ou pensamos, mas somos um projeto individual e inacabado, é na fala alheia que percebemos que podemos ir muito além do que temos ido e vamos. Provavelmente ficaremos bem melhor do que jamais imaginamos, mas precisamos de tempo, esforço, caminho...
Olhar, sentir que nosso coração é irmão de tantos outros que nem se sabem ou percebem, que estiveram entre nós e se foram como iremos nós, é extraordinário! Viver é uma dádiva encantadora enfim... É processo que encanta, canta e se mostra e surpreende. Quem definirá a vida? Quem ousará limitá-la a um conceito estreito qualquer?
Autoconhecer-se, buscar felicidade, descobrir o sentido da vida numa dança que começa e termina e volta a começar...
Quantas falas especiais, quantas perguntas por fazer...
Assistir, conversar, questionar EU MAIOR juntos fez toda diferença!
Gratidão pela alegria e companhia partilhada,
Sandra Miranda
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