domingo, 29 de maio de 2016

Pensando em qual a parte que me cabe...


Talvez ainda haja inocência em acreditar que o que acontece fora de nós, nada tem haver conosco, mas, para pensar... Há diferença entre inocência e alheamento. Ainda estamos sendo criados para a indiferença, mesmo que façamos algum movimento valoroso, mesmo que tenhamos alguma ação dignificante, mesmo assim, são momentos rápidos e cada um volta para seu mundo e fim! Acabou! Esqueceu! Passou!

Tem sido assim desde sempre e voltamos a dormir! Não sei até quando dormiremos numa sociedade adoecida, criada por nós (TODOS) e sendo desconstruída e reconstruída por alguns.

Desde os pensamentos viciosos e degradantes aos atos de barbárie, há uma cadeia de ligação, desde a minha “inofensiva” raiva contida até a minha “educada” omissão, cada vez que não me dou conta que minhas ações são violentas, primeiro para comigo e depois para com o próximo, eu também colaboro com a violência!
Quem estupra iniciou indefeso a jornada, antes de estuprar, deve ter sentido raiva, a raiva deve ter evoluído para o ódio, então eclodiu à agressão. Todo processo é realizado passo a passo...
Quer queiramos ou não, esse mundo que está aí, é o que fizemos e estamos sabendo fazer dele! A dificuldade do outro me afeta, reflete em mim, da mesma forma que minha ação interfere na vida do outro.
Desde o ato mais simples ao mais complexo estamos vinculados.

Não precisamos conhecer alguém para que este possa influenciar nossa vida.
Quer um exemplo? Mohandas Karamchand Gandhi. Quer outro? Adolf Hitler. Mas, podemos pensar em personalidades de menor projeção como um artista de televisão, cantor... Portanto nossa ação influencia positiva ou negativamente, a ação de qualquer ser deixa marcas.
Daí a importância de pesquisarmos nosso íntimo e saber do que somos capazes, portanto reconhecer as sombras que nos habitam, entendê-las e transformá-las, é um caminho essencial, pois se não sei do que sou capaz, se a ignorância me conduz, qual minha real contribuição na sociedade de paz que sonho?

Eu a(o) convida(o) a pensar numa ação prática para que juntos possamos mudar o cinza que pintaram o céu.
Eu aceito ser seu par na plantação de uma cultura de paz!
Vamos juntos!?


Carinho meu

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